psicose

psicose

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Alguns Dos Melhores Filmes de Terror de 2017



Alguns Dos Melhores Filmes de Terror de 2017

 




Que ano maravilhoso para o cinema de terror/horror não ?!! Por incrível que pareça, melhor que o ano passado (se você não lembra dos filmes de 2016 clique aqui: 2016), esse ano foi uma continuação do que eu aguardo com muito otimismo, de uma nova onda de filmes do gênero terror dominando o mercado cinematográfico. Mas tudo tem um começo, e isso vem desde o ano de 2013, confira: 2013  , tendo uma crescente a cada ano que se passava. E em 2017 não podia ser diferente dos outros anos, 2017 tivemos o cardápio de sempre: filmes com estreias atrasadas (Fragmentado, A Menina Que Tinha Dons, Badoet, Lake Bodom), continuações desnecessárias ( Amityville: O Despertar, Olhos Famintos 3, O Culto de Chucky), e remake (A Múmia). Porém, tivemos também surpresas positivas (Corra!, Mãe, It, Raw).
Foi o ano do "mestre" Stephen King, um monte de filme baseado em suas obras.


R.I.P.

Tivemos algumas perdas significativas também:

John HurtO Homem Elefante (1980), Alien: O oitavo passageiro (1979), lutava contra um câncer no pâncreas desde 2015.
George A. Romero - é considerado o criador do estilo de filmes de zumbis modernos, com o filme de 1968, que inspirou, por exemplo, a série "The Walking Dead". Também  lutava contra um câncer de pulmão.
Tobe Hooper - diretor de clássicos do terror como O Massacre da Serra Elétrica (1974) e Poltergeist: O Fenômeno (1982)


Chegou a hora de conferir alguns dos melhores filmes de 2017 lançados aqui no Brasil. São apenas alguns pois a lista é meio extensa, e me desculpem se deixei de lado outros filmes que alguém achar que foram dignos de estar na lista, como por exemplo Annabelle 2, é para dar mais destaque a filmes de outros países que não seja apenas os EUA. Espero que gostem:


A Atração/ The Lure


Original: Córki dancingu, Polônia) 

Direção: Agnieszka Smoczyńska. 
A Atração, história sobre duas sereias que se alimentam de carne humana, cantam e dançam como duas divas pop, conversam por telepatia e sonham em se apaixonar pelo ser humano perfeito. A história traz muitos outros elementos, como demônios de chifres cortados, prostituição, números musicais em grandes supermercados, carnificina dentro de um carro, zoofilia, etc.
O filme musical da talentosa diretora polonesa Agnieszka Smoczyńska mistura sexo, drama, terror e humor-negro, se aproximando muito da proposta sombria do conto original da Pequena Sereia. O resultado é extravagante e surpreendentemente encantador.


A Cura/ A Cure for Wellness

 

Direção: Gore Verbinski
Roteiro: Justin Haythe
Elenco: Adrian Schiller, Angelina Häntsch, Annette Lober, Carl Lumbly, Celia Imrie, Craig Wroe, Dane DeHaan, Eric Todd, MIa Goth, Jason Isaacs
Por algum motivo (e eu não sei qual) eu escolhi esse filme para estar nesta lista. Talvez pelo mesmo motivo que eu coloquei "Neon Demon" na lista do ano passado. A fotografia, aqui é fantástica, mas não só ela, a estória é muito boa, porém, o diretor as vezes nos prega uma peça durante o filme. As vezes é fácil demais de entender e as vezes parece complicado, mas que na verdade acaba sendo só mais um clichê, e isso é o que mais me intriga nesse filme. Com quase duas horas e meia de duração ele faz oscilações durante o desenvolvimento, o que acaba ficando um pouco cansativo conforme o filme passa da metade. Foram investidos US$40 milhões na trama, muita grana para um gênero não tão apreciado! Destaque também para as atuações de Dane e Mia. Enfim, o filme tem uma proposta diferente do que temos visto ultimamente. 
Conta a história do jovem executivo Lockhart (Dane DeHaan, conhecido por “O Espetacular Homem-Aranha 2”), que é designado a ir buscar o CEO de sua empresa em um centro de tratamento nos Alpes Suíços. Este havia decidido permanecer no local realizando certo tratamento de cura, e apenas comunicou aos seus colegas através de uma carta. Chegando ao local, Lockhart encontra respostas vagas e comportamentos suspeitos, o que agrava quando sofre um misterioso acidente de carro e se vê internado na instituição impossibilitado de andar. Começa então uma busca por respostas, onde seu caminho cruza com a enigmática Hannah (Mia Goth, conhecida por “Evereste”) e com o Dr. Volmer (Jason Isaacs, o Lúcio Malfoy dos filmes “Harry Potter”).

Ao Cair da Noite/ It Comes at Night



DireçãoTrey Edward Shults
Roteiro: Trey Edward Shults
Elenco: Joel Edgerton, Carmen Ejogo, Kelvin Harrison Jr e Christopher Abbott
País de origemEUA
Ano: 2017
Com uma nota exuberante no Rotten Tomatoes de 86% de aprovação e vários elogios por parte da imprensa "Ao Cair da Noite" poderia ser o filme do ano, porém não é, e isso não é exatamente ruim. Possui uma narrativa bem incomum, de cinema de arte, com ritmo deliberadamente lento, e estética que valoriza mais o cinema independente na hora de contar uma história. Atuações intensas, fotografia contemplativa, edição com menos cortes – alguns planos sequência são muito interessantes e bem vindos – e nenhum (ou poucos) sustos fáceis – os chamados jumpscares. Com direção de Trey Edward Shults (‘Krisha’), o filme narra a história de um homem, vivido por Joel Edgerton (‘O Presente’), que lida com grandes terrores após uma ameaça não identificada aterrorizar o mundo. Seguro em um lar isolado, ao lado de sua esposa e filho, ele vive medo, dor e paranóia, em meio a recursos escassos. Quando um jovem casal e seu pequeno filho são acolhidos pela família, cresce o sentimento de pânico e de desconfiança, ao mesmo tempo em que os horrores do mundo exterior parecem cada vez mais próximos. Mas eles não são nada se comparados aos horrores vividos dentro da casa, onde o homem descobre que o seu compromisso de proteger a família pode custar sua própria alma..

Fragmentado/ Split


Título originalSplit
DireçãoM. Night Shyamalan
RoteiroM. Night Shyamalan
ElencoJames McAvoy, Anya Taylor-Joy e Betty Buckely
Ano2016/17

Após anos em projetos desastrosos, M. Night Shyamalan voltou com tudo em Fragmentado, um de seus filmes mais celebrados. O longa conta a história de Kevin, um homem cujo corpo abriga vinte e três diferentes personalidades. Ele sequestra três adolescentes e as usa em um plano macabro para despertar a Besta, a pior de suas personalidades.
O filme conta com uma performance destruidora de James McAvoy e a participação marcante de Anya Taylor-Joy, saída do excelente A Bruxa. Quem gosta de suspenses de sequestro e thrillers psicológicos terá um prato cheio, assim como os fãs de Corpo Fechado, outro longa peculiar de Shyamalan...,

Grave/ Raw



França, 2017
De Julia Ducournau
Com Garance Marillier, Ella Rumpf, Rabah Nait Oufella, Laurent Lucas e Joana Preiss. 
1h39minDistribuidora: Netflix
Classificação: 16 anos
O filme ficou famoso por fazer as pessoas vomitarem nos cinemas internacionais. Na verdade o filme incomoda em algumas partes mas não chega a te deixar com vontade de vomitar. O filme de Julia Ducournau é tão fascinante como é tenso, juntando questões complexas, enquanto também entrega ao público sequências horríveis de imagens que incomodam.O trabalho de câmera e fotografia juntos são magistrais.
Como todo bom filme de terror vindo de qualquer outro lugar do mundo que não seja Hollywood – neste caso da França – “Raw” traz ainda a maravilha de não ter o abuso dos jumpscares. O horror aqui está muitas vezes na contemplação, além do ato de canibalismo em si (óbvio) e também na expectativa que nos segura até o fim, porque a forma como as irmãs lidam com esta situação é tão crua – e por vezes descompensada – que é claro que aquilo vai dar em merda alguma hora.
Garance Marillier oferece uma bela performance, uma jovem vegana entrando em seu primeiro ano de escola de veterinária. Lá, ela reconecta-se com sua irmã mais velha, enquanto luta contra novos sentimentos, emoções e desejos neste filme de horror para maiores. 

Corra!/ Get out!


Direção e roteiro: Jordan Peele
Elenco: Daniel Kaluuya, Allison Williams, LilRel Howery
Origem: Estados Unidos
Jordan Peele parece ser um nome bem curioso para a direção de um filme de horror. O comediante já fez grande sucesso na TV americana, com sketches e elaborações que discutiam questões sociais e políticas nos EUA. Corra! é basicamente uma versão de horror de tudo que ele já abordou nas telinhas. Extremamente elogiado, o filme lida com questões como racismo de uma forma cheia de nuances, que pode ser visto tanto como comentário social sobre a vida da população negra atualmente, ou apenas como um horror escapista. Além disso, destaque para as atuações, especialmente de Daniel Kaluuya eCatherine Keener.
O fotógrafo Chris Washington, interpretado magistralmente por Daniel Kaluuya (Black Mirror, Psychoville), está pra enfrentar um dos maiores terrores que um jovem pode enfrentar: conhecer os pais de sua namorada (Allison Williams). As coisas podem se tornar um pouco piores pelo fato de Chris ser negro e os pais da moça (Bradley Whitford e Catherine Keener) serem brancos. Após uma viagem um pouco conturbada devido a um acidente de tráfego, o casal chega à bela casa dos Armitage e Chris começa a perceber que as outras pessoas negras que frequentam a morada se comportam de uma forma meio estranha. Qual será o motivo? Ele em breve descobrirá!

Lake Bodom/ Bodom


Título Original: Bodom
Ano: 2016
OrigemEstônia/ Finlândia
Duração: 90 minutos
Direção: Taneli Mustonen
RoteiroAleksi Hyvärinen, Taneli Mustonen
ElencoNelly Hirst-Gee, Mimosa Willamo, Mikael Gabriel, Santeri Mäntylä 
A co-produção estoniano-finlandesa Lake Bodom (2016), é inspirada em acontecimentos reais, mas não tem o compromisso de representar os verdadeiros assassinatos. Trata-se de um uso livre do caso, tomando como padrão o mesmo cenário e crime para criar algo diferente a respeito. Exceto pelo plot twist e, para quem gosta, da trajetória slasher que o filme terá mais adiante, o melhor momento da obra está no início da noite, quando o medo ainda está em suspenso, as dúvidas sobre o que acontecerá estão no ar e a história ainda parece, mesmo com os inúmeros clichês, bastante aceitável. Em 1960, na Finlândia, quatro adolescentes foram assassinados enquanto acampavam no Lago Bodom, a autoria e circunstância dos assassinatos permanecem desconhecidas. Anos depois, um grupo de estudantes vão ao mesmo lugar, com a intenção de reconstruir o cenário dos assassinatos e entender o que realmente teria acontecido.

O Rastro


Aqui é Brasil!!!
Data de lançamento: 18 de maio de 2017 (Brasil)
Direção: J. C. Feyer
Produção executiva: Bia Caldas
Produção: Malu Miranda, André Pereira
Roteiro: André Pereira, Beatriz Manella

Sabemos o quão difícil é fazer filmes no Brasil e principalmente quando não é comédia besteirol comercial. O diretor J. C. Feyer, roteiristas e a produtora Lupa filmes apostaram no gênero de terror. Existem excelentes longas de terror no Brasil e muitos deles passam longe do alarido e do reconhecimento – internacional – de um Zé do Caixão“Condado Macabro” de Marcos DeBrito de 2015, Mangue Negro” de 2008 e "As Fábulas Negra" de 2014, ambos de Rodrigo Aragão, são excelentes exemplos de trabalhos de qualidade, que não conseguiram chegar ao mainstream. O longa, dirigido pelo estreante J. C. Feyer e escrito pela também estreante Beatriz Manella e por André Pereira (de Mato Sem Cachorro), conta a história de um jovem médico, João Rocha (Rafel Cardoso), que tem a missão de esvaziar um hospital prestes a ser fechado por falta de verba. No processo ele percebe que uma garota sumiu durante a transferência, a menina passa atormentar os pensamentos do protagonista, fazendo com que ele parta para uma busca incessante por algum rastro daquela paciente, levando-o aos lados mais obscuros do hospital e da rede de saúde pública. O Rastro carrega uma forte característica do terror psicológico, trabalhando a questão do medo e da paranoia como portas a um mundo propício ao terror. 

It: A Coisa


Diretor: Andy Muschietti
Roteiro: Chase Palmer, Gary Fukunaga, Gary Dauberman
Elenco: Jaeden Lierberher, Sophia Lills, Bill Skargard
Ano: 2017
País de origem: EUA

O livro “It” é um dos romances mais conhecidos do Stephen King, ganhando uma minissérie no inicio dos anos 90 que ganhou o status cult no decorrer do tempo. Sem modéstia alguma, a obra televisiva se autopromovia com o subtítulo de “Uma obra prima do medo” apesar de dividir opiniões dos mais críticos. Vale dizer que neste filme de 2017, os produtores tomaram a liberdade de situar a história no final da década de 80 ao invés dos anos 60 mexendo já num contexto marcante para os amantes do telefilme original.

Nesta refilmagem (que também pode ser considerada uma nova adaptação), um grupo de crianças não exatamente populares na escola se autodenomina “o clube dos perdedores”, sendo alvos constantes de um cruel grupo de jovens. A vida comum da cidade de Derry no Maine leva um choque com uma série de misteriosos desaparecimentos de crianças. A terrível verdade é que só elas têm conhecimento de que uma criatura que toma a forma de um palhaço rapta e se alimenta de pessoas, acordando num ciclo de 27 anos causando caos e muita maldade. O elenco é fantástico, entregando atuações convincentes que vão do terror ao drama de forma natural. Destaque principal o ator Bill Skargard, que vive o vilão Pennywise de uma forma realmente assustadora e que convence tanto quanto o icônico palhaço de Tim Curry.


Leatherface: O Início do Massacre 



Título Original: Leatherface
Ano: 2017
Duração: 85 minutos
Direção: Julien Maury, Alexandre Bustillo
Roteiro: Seth M. Sherwood
Elenco: Stephen Dorff, Vanessa Grasse, Sam Strike, Lili Taylor, Finn Jones, James Bloor, Jessica Madsen, Sam Coleman
Mesmo que o filme não chegue nem perto de ser uma obra-prima, essa prequel que mostra as origens do famigerado assassino que Tobe Hooper nos apresentou em seu clássico de 1974, um dos maiores ícones do gênero, surpreende pela visão brutal do horror da dupla francesa(Alexandre Bustillo e Julien Maury), que conduz com segurança um filme agressivo, violento, macabro (cena de sexo com cadáver), com bons personagens e performances fortes (Stephen Dorff e Lily Taylor estão muito bem), excelentes efeitos de gore práticos, belo clima e até mesmo uma história convincente com uma origem bem tratada e respeitosa ao personagem do título.
O alto nível de gore é realmente pontual, e isso é ressaltado no final, que é de longe a melhor parte do filme, e vai fazer quem é fã da franquia dizer com alegria: ”Finalmente! Era isso que eu queria ver.”
No filme, um adolescente violento escapa de uma instituição psiquiátrica junto com outros rapazes igualmente desequilibrados. Na fuga eles sequestram uma jovem enfermeira e são perseguidos por um policial perturbado.


A Ghost Story


A Ghost Story — EUA, 2017
Direção
David Lowery

RoteiroDavid Lowery
ElencoCasey Affleck, Rooney Mara, Will Oldham, Sonia Acevedo, Rob Zabrecky, Liz Franke, Grover Coulson, Kenneisha Thompson, Barlow Jacobs, McColm Sepha Jr, Kesha
Duração: 87 min.
Na trama, conhecemos o casal C (Casey Affleck) e M (Rooney Mara), jovens com o futuro todo pela frente que moram em uma casa um pouco isolada, provavelmente no interior dos Estados Unidos. Certo dia, C se envolve em um acidente automobilístico e acaba falecendo. Mas, o inusitado acontece, C vira um fantasma e acaba retornando para sua casa onde sua esposa passa por dificuldades emocionais tentando seguir em frente com sua vida. Assim, o filme embarca em uma série de situações, sem comunicação (ou quase isso) entre o casal onde as dores da tragédia são uma estrada ilimitada de emoções.
A Ghost Story é um pesadelo protagonizado por um fantasma – e não por este representar uma ameaça, mas sim por viver a pior das dores: a de assistir ao seu amor partindo enquanto ele permanece preso ao que construíram. Não que seja preciso ter morrido para experimentá-la.

A Dark Song



Título OriginalA Dark Song
Ano de Lançamento: 2016
Direção: Liam Gavin
Elenco: Mark Hubermap, Susan Loughnane, Steve Oram, Catherine Walker.
País: Irlanda
O fã do filme de terror convencional, com mais ação e menos conversa, pode não achar nada de especial neste filme. Talvez por isso tenha no IMDb uma classificação inferior ao que merece. Mas é um filme parado. Muito parado. De gestação lenta. E está longe do circuito de Hollywood. É de baixo orçamento. É irlandês. Foi filmado em 20 dias. Não tem monstros assustadores nem efeitos visuais deslumbrantes. Tudo assenta nos ombros dos atores, na beleza da fotografia, na montagem engenhosa e na tensão que a música evoca.
Em A Dark Song – ou, “Uma Canção Negra” em tradução literal, o estreante Liam Gavin retoma essa luta pela alma humana de forma ritualística e metódica. O longa, que é de origem irlandesa, acompanha um processo de invocação de forças do além orquestrado por Solomon (Steve Oram), um ocultista problemático, à pedido de Sophia (Catherine Walker), uma mãe desesperada, que almeja se comunicar novamente com o próprio filho, que havia sido sequestrado e morto há pouco. Mais que uma tentativa de falar com os mortos em uma sèance, ou sessão espírita, o ritual em si visa levar a demanda dessa mãe em luto até seu próprio anjo da guarda, que teria poder para conceder um desejo para cada envolvido, caso obtivessem sucesso.



A Menina Que Tinha Dons (The Girl with All the Gifts)

Título originalThe Girl with All the Gifts
DireçãoColm McCarthy
RoteiroMike Carey
ElencoGemma Arterton, Glenn Close e Sennia Nanua
Origem: Reino Unido


Baseado no romance de mesmo nome por M.R.Carey, este filme pós-apocalíptico zumbi fez seu caminho durante o primeiro trimestre de 2017 e ainda permanece em grande parte despercebido. O filme não tem nada de extraordinário mas faz um monte de coisas bem; centrando a trama em torno de Melanie, o grupo de crianças de zumbi híbrido após um surto de fungo dizimado a maioria da população e seu vínculo com o professor humano. Sennia Nanua é incrível como Melanie, mas Glenn Close como a fria cientista Caroline Caldwell, também é destaque. Se você é um fã de jogos tipo Last of Us, ou apenas um fã de filmes de zumbi, este é para você.


Gerald's Game/ Jogo Perigoso 


Direção por Mike Flanagan. 
Roteiro por Jeff Howard, Mike Flanagan. 
Baseado no romance homônimo de Stephen King. 
Elenco: Carla Gugino, Bruce Greenwood, Henry Thomas, Carel Struycken, Kate Siegel, Chiara Aurelia.
Stephen King esteve com tudo em 2017, com diversas adaptações de suas obras saindo uma atrás da outra. Umas não cumpriram as expectativas (sim,Torre Negra, estamos falando de você), mas outras acabaram superando tudo aquilo que esperavam. E Jogo Perigoso é um desses filmes.
Lançado exclusivamente na Netflix, o filme adapta o livro homônimo de King e traz Carla Gugino em uma atuação destruidora, enquanto a vemos presenciando horrores, ainda que algemada à sua cama, em uma casa isolada. A direção do filme é de Mike Flanagan, que já teve ótimos trabalhos em seu currículo, como O EspelhoOuija: Origem do Mal e Hush: A Morte Ouve - outro filme concebido em parceria com a Netflix.


Mãe!/ Mother!


Diretor: Darren Aronofsky
Roteiro: Darren Aronofsky
Elenco: Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris e Michelle Pfeiffer
Ano de produção: 2017
País de origem: EUA
O filme mais polêmico e controverso do ano, Mãe! foi erroneamente vendido com um horror de invasão domiciliar. E por mais que o resultado final não seja esse, o longa ainda assim apresenta boas pinceladas de terror psicológico. A trama segue a personagem vivida por Jennifer Lawrence, enquanto seu marido (Javier Bardem) aceita diversos desconhecidos na sua casa.
Falar mais da trama desse filme é dar grandes spoilers sobre o seu significado. E mesmo com toda a polêmica investida nele, é importante salientar que a história é aberta para múltiplas visões do público. 


Hounds of Love


Título Original: Hounds of Love
PaísAustrália
Ano: 2017
Duração: 108 minutos
Direção: Ben Young
Roteiro: Ben Young
Elenco: Emma Booth, Ashleigh Cummings, Stephen Curry
O filme de terror psicológico de Ben Young, Hounds of Love será um dos filmes mais difícil que você assistir este ano, mas também será um dos melhores. Situadona década de 1980, em Perth, na Austrália, John e Evelyn White são um casal demente com um pendor de atrair e sequestrar meninas adolescentes para que possam ser violentamente agredidas e torturadas antes de John descarta seus corpos na floresta. Sua última vítima, Vicki, deve conduzir uma cunha entre o casal, se é que ela tem alguma esperança de sobreviver. Assim como o assunto é intenso e angustiante, é também precisamente um filme que tem-que-se-ver.Mostra através de perspectivas de ambas as mulheres, como elas são vítimas de abuso de John. Stephen Curry é francamente assustador como John, mas é o retrato de Emma Booth a Evelyn que faz o filme emocionante como é. Hounds of Love é desconfortável, deslumbrante, de roer as unhas, mas gratificante de se assistir.

Badoet


Directed by Awi Suryadi; 
Producer by Haresh Kemlani, Daniel Topan
País: Indonesia

Badoet é um filme de terror Indonésio dirigido por Awi Suryadi e produzido por Haresh Kemlani e Daniel Topan. Só chegou aos nossos conhecimentos dois anos depois de seu lançamento. Há quem diga ser uma cópia/remake de "It: a Coisa", o que não me parece soar tão mal.Em um bloco de apartamentos nos arredores de Jacarta, três crianças se suicidam separadamente. Um grupo de jovens estudantes decide investigar e descobrem dezenas de papéis contendo uma imagem de palhaço misterioso em cada um dos quartos onde as três crianças morreram. Quando um garoto de oito anos chamado Vino começa a ver mesma figura de desenho, parece óbvio que ele é o próximo alvo do palhaço sinistro.





Menções honrosas: Berlin Syndrome, The Blackcoat’s Daughter, The Devil’s Candy, Better Watch Out, A Morte Te Dá Parabéns, We Are The Flesh, Annabelle 2, The Belko Experiment, Jogos Mortais 8, 





Fontes:
planocritico.com
bitaites.org
bloody-disgusting.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário